Turíbulo

O Turíbulo é um recipiente, geralmente feito de metal, sustentado por correntes, com a tampa perfurada. Dentro do turíbulo se colocam brasas e sobre elas o incenso, que produz uma fumaça com odor suave.

A palavra turíbulo, em latim - thuribulum - tem sua origem no grego. Thus, em grego, significa incenso. O turíbulo também é conhecido como incensário.

O incenso é utilizado desde a antiguidade. Utilizava-se nos sacrifícios, nos serviços litúrgicos do templo e em algumas outras cerimônias. O objetivo era neutralizar odores, afugentar os espíritos maus e render culto à divindade.

A utilização do turíbulo tem sua origem no Oriente, especialmente no Egito. Os judeus assimilaram essa tradição e a introduziram em suas cerimônias religiosas: Construirás um altar para queimares sobre ele o incenso (Ex 30,1); Virão todos de Sabá, trazendo ouro e incenso, e publicando os louvores do Senhor (Is 60,6).


Na liturgia católica, o incenso é utilizado para expressar a veneração e oração a Deus, tal como indica o Salmo 140,2: "Que minha oração suba até vós como a fumaça do incenso."

Segundo a Instrução Geral ao Missal Romano, o turíbulo pode ser usado facultativamente em qualquer Missa, nos seguintes momentos: a) durante a procissão de entrada; b) no início da Missa, para incensar a cruz e o altar; c) na proclamação do Evangelho; d) para incensar as oferendas, a cruz e o altar, bem como o sacerdote e o povo, durante o ofertório; e) na apresentação da hóstia e do cálice, após a consagração. (Instrução geral sobre o missal romano: Terceira edição. São Paulo: Paulinas, 2007).

O turíbulo é acompanhado pela naveta (do latim, navicula, que significa naviozinho, pois de fato se parece com um pequeno navio). A Naveta é um pequeno vaso, geralmente de metal, onde o incenso é depositado antes de ser queimado.


Durante a celebração litúrgica, o ministro responsável pelo turíbulo é comumente chamado de turiferário. O responsável pela naveta é chamado de naveteiro.